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“Literatura na Fronteira da Pele” contribui para a formação de alunos e professores

O projeto contribui para a formação de alunos e professores e promove rodas de debates sobre a literatura de escritores negros. / Foto: Divulgação.

“Literatura na Fronteira da Pele” contribui para a formação de alunos e professores


11.08.2022
A Fundação Cultural Cassiano Ricardo, em parceria com o IFSP (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo), apresenta o projeto "Literatura na Fronteira da Pele”, com ações de extensão que visam promover a aproximação entre os participantes e a literatura.

Estas ações buscam divulgar e estimular a leitura da literatura produzida por escritoras negras e escritores negros, colaborando, inclusive, na formação continuada de professores.

Nesta segunda (15), o projeto será realizado, às 14h, na escola estadual Professor Joaquim de Moura Candelária, com uma palestra destinada aos alunos sobre obras exigidas no vestibular da Fuvest. Através desse encontro, aos alunos serão apresentadas ferramentas de leitura e análise para algumas das obras literárias exigidas no processo seletivo, contribuindo para o bom desempenhos dos candidatos. Nesta atividade, será apresentada a obra de Machado de Assis, "Quincas Borba".

Na quinta-feira (18), também às 14h, acontece, no auditório do Centro da Juventude, roda de conversa sobre os escritores negros e suas obras literárias, com a participação do autor Vicente Blood. Os debates são abertos e de participação livre.

As rodas de conversa se configuram como espaços de leitura, apreciação e diálogos sobre os aspectos das obras de algumas autoras e alguns autores negros que já tenham alcançado destaque no cenário cultural nacional ou que precisam ser mais conhecidos pelo público em geral. 

Junto à essas rodas, o projeto propõe a montagem da Exposição Itinerante de Estandartes Tessituras Negras. Essa montagem consiste na construção artesanal de estandartes, confeccionados com tecidos, fios, materiais descartáveis, textos escritos e imagens de autoras e autores negros. A confecção coletiva desses estandartes sinaliza para um momento de interação e celebração da diferença. 

As atividades serão oferecidas, gratuitamente, a professores, alunos e para aqueles que tenham interesse.


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