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Último Museu Vivo do ano tem capoeira, empapelamento e tapioca

O último Museu Vivo do ano, programa dar visibilidade a representantes da cultura popular regional e aos seus saberes e fazeres, nas áreas do artesanato, culinária e música. / Foto: Divulgação

Último Museu Vivo do ano tem capoeira, empapelamento e tapioca


24.11.2022
O Museu do Folclore de São José dos Campos realiza, domingo (27), o último Museu Vivo do ano, programa que visa dar visibilidade a representantes da cultura popular regional e aos seus saberes e fazeres, nas áreas do artesanato, culinária e música. Ao final de dez meses (fevereiro a novembro), foram 27 encontros. 

A atividade acontece aos domingos, das 14h às 17h, na área externa do museu, onde os fazedores compartilham suas sabedorias populares, oferecendo ao público uma verdadeira vivência. Neste mês, os encontros destacaram as manifestações culturais afro-brasileiras, em razão do Dia da Consciência Negra (20).  

Para esta última edição do ano, estarão presentes o capoeirista André Aparecido Silva (mestre André Preto), a artesã e artista popular Eunice Coppi e a cozinheira Joana Cavalcante. Além deles, outra capoeirista, mestre Sérgio Burihan, do Grupo Iê Guaiá, de Caraguatatuba, oferecerá uma oficina de capoeira. 

Capoeira

Mestre André Preto, 50 anos, é joseense e comanda o projeto Capoeira Me Chama, no Campos de São José, bairro onde mora. Seguidor da capoeira regional, há alguns anos vem trabalhando a linha da capoeira Angola. "Quem manda é o berimbau, o que ele pedir a gente faz, se o jogo é mais rápido a gente coloca elementos da regional”, enfatiza. 

Para mestre André, a capoeira é muito importante. "Ela é um movimento de resistência, de libertação da escravidão e da proibição que já existiu. O ser humano tem dificuldade para lidar com a liberdade e se você a tem, pode não saber o que fazer e ficar perdido. A capoeira dá um sentido para a liberdade, com respeito e bom senso”, conclui. 

Empapelamento

A artista popular Eunice Coppi, 63 anos, já participou de outras edições do Museu Vivo e voltará ao programa para compartilhar, mais uma vez, o seu saber na técnica do empapelamento. "Minhas figuras retratam personagens e objetos do tempo da minha infância e das manifestações folclóricas que acompanhei”, revela Eunice. 

Eunice aprendeu a técnica de empapelamento quando frequentou o Projeto Piraquara, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo. Com o tempo, sua experiência e inspiração só aumentaram e, hoje, seu trabalho já ganhou outra dimensão, com sua participação em diferentes exposições fora de São José. 

Culinária

A baiana Joana Cavalcante, 66 anos, também esteve em outras edições do Museu Vivo e, neste domingo, vai compartilhar a receita de tapioca, que aprendeu com sua mãe. Na cidade onde nasce (Iracê), Joana ajudava o pai na plantação de macaxeira (mandioca) e de milho; e no cuidado com os animais criados na roça. 

O Museu do Folclore é um espaço da Fundação Cultural Cassiano Ricardo, instalado no Parque da Cidade desde 1997. Sua gestão é feita pelo CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos. 

Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 ou (12) 3924-7354

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