Museu de Arte Sacra abre exposição em homenagem a Padre Rodolfo

O Museu de Arte Sacra abre, na próxima quinta-feira (10), a exposição "Entre cúpulas e campanários - Redescobrindo a presença do Padre Rodolfo Komorek”, com obras dos artistas Flávio Baldim, Gilberto Cunha e Rui Montenegro.

A exposição, que acontece até 15 de janeiro, marca o ano do centenário da chegada do padre Rodolfo Komorek ao Brasil.

A mostra apresenta um itinerário da atuação pastoral do sacerdote em São José dos Campos. As obras representam as principais igrejas da cidade que possuem ligação histórica com o "Padre Santo”.

O visitante poderá contemplar, em cada obra, a importância histórica, arquitetônica, cultural e religiosa das edificações representadas nos quadros. E ainda, por meio do QR Code na identificação das obras, observar como as edificações estão atualmente.

O Museu de Arte Sacra, em frente ao Mercado Municipal, fica aberto de terça-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados, das 9h às 14h.

Padre Rodolfo

Nascido em Bielsko-Baila, na Polônia, em 11 de outubro de 1890, faleceu em São José dos Campos, no Brasil, em 11 de dezembro de 1949. Exemplo de doação aos outros, dedicou-se ao próximo até a morte, sobretudo aos mais pobres e aos doentes. Em sua terra natal e no Brasil, onde viveu por 25 anos, era conhecido como o "Padre Santo”. São milhares de graças atribuídas à sua intercessão.

Anualmente, milhares devotos procuram o local onde estão suas relíquias para venerá-las. Seu processo de canonização foi aberto em 31 de janeiro de 1964. Em 6 de abril de 1995, o Salesiano Padre teve sua vida e virtudes reconhecidas em grau de heroicidade, passando a ser reconhecido Venerável Padre Rodolfo Komorek.

Chegada ao Brasil

Enviado como missionário salesiano ao Brasil, padre Rodolfo Komorek chegou ao país em 24 de novembro de 1924. Ele desembarcou no porto do Rio de Janeiro e, depois de alguns dias, seguiu para a sede da Inspetoria Salesiana em São Paulo, onde recebeu a sua destinação como missionário.

Em seus 25 de Brasil, trabalhou nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. As cidades de Dom Feliciano (RS), Luís Alves e Massaranduba (SC), São José dos Campos e Lavrinhas (SP) e Niterói (RJ), são testemunhas de seu trabalho missionário.

Em São José dos Campos, cidade que o acolheu por conta da tuberculose que adquiriu durante a missão no Brasil, foi o seu último destino. Padre Rodolfo Komorek faleceu em 11 de dezembro de 1949, no Sanatório Vicentina Aranha. Até os dias de hoje, sua memória é preservada na cidade, que aguarda a notícia de sua beatificação.

Obras expostas das seguintes igrejas que possuem ligação histórica com o Padre:

- Capela Nossa Senhora Aparecida – Paróquia Matriz São José

- Capela Santa Cruz – Paróquia Imaculada Conceição (Eugênio de Melo)

- Capela São Miguel – Paróquia Matriz São José

- Capela São Benedito – Paróquia Matriz São José

- Igreja Matriz São Benedito – Paróquia São Benedito (Alto da Ponte)

- Igreja Matriz São Dimas – Paróquia Catedral São Dimas

- Igreja Matriz São José – Paróquia Matriz São José

- Rua Quinze de Novembro / Torre da Paróquia Matriz São José

Serviço

Museu de Arte Sacra

Endereço: Travessa Chico Luiz, 67 - Centro

Horário de Atendimento: Terça a Sexta das 9h às 17h / Sábado das 9h às 14h