Junho é sinônimo de festa junina em praticamente todo o Brasil. É um período em que as manifestações folclóricas estão por todo lado, sendo expressadas de várias formas (veja abaixo), mas, principalmente, na culinária, na música, na dança, na vestimenta e na religiosidade. Neste mês também são celebrados os dias de Santo Antônio (13), São João (24) e São Pedro (29), datas em que as festas juninas acontecem com mais frequência.
No Museu do Folclore de São José dos Campos, a festa junina está presente na exposição de longa duração (Sala Religiosidade), onde há imagens dos três santos juninos; e também, no projeto Ouvindo por Acaso, que oferece ao público informações e músicas referentes ao ciclo junino. Com o museu ainda fechado, por conta da pandemia, tanto as imagens como as músicas podem ser conferidas virtualmente, pela internet.
Em seu livro Dicionário do Folclore Brasileiro, o folclorista Luís da Câmara Cascudo, explica que a festa junina comemorada no Brasil é uma herança e uma assimilação da interação brasil-lusitana, com toque de religiosidade cristã. Em Portugal, a festa era identificada por ‘festa joanina’, com uma celebração a São João, iniciado no dia 23 e atingindo o ápice no dia 24 de junho.
Ainda segundo o folclorista, a festa junina é amplamente democrática, pois abarca todas as pessoas independentemente dos traços socioculturais. Ela está estruturada por uma base – o louvor dos santos – e por acréscimos – características e identidades adicionadas pelo povo. Logo, o ciclo junino é considerado como patrimônio imaterial da cultura popular e do folclore brasileiro.
Características
A festa junina também é caracterizada por outras manifestações, como o ‘arraiá’, que apresenta algumas tradições e costumes que conferem identidade à comemoração; a fogueira e os balões, que sinalizam o local da festa; os mastros, que glorificam e direcionam a atenção dos festeiros aos santos; a quadrilha tradicional dança do festejo, chega ao Brasil por meio da classe média e da elite, pelo interesse à dança francesa quadrille.
Especificamente à culinária, ela é totalmente relacionada ao caipira e algumas das comidas são produzidas pela transformação do milho (canjica, pamonha, milho cozido e pipoca). Outras são típicas, como arroz doce, paçoca, cocada, pé-de-moleque, vinho quente e quentão. E no Vale do Paraíba, o que não pode faltar é o bolinho caipira, prato típico da região, principalmente nesta época do ano.
Gestão
O Museu do Folclore é um espaço da FCCR (Fundação Cultural Cassiano Ricardo) que fica instalado no Parque da Cidade, em Santana, na região norte. Sua gestão é de responsabilidade do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), organização da sociedade civil sem fins lucrativos, que atua na área do folclore e da cultura popular.
Museu do Folclore de SJC
Av. Olivo Gomes, 100 – Santana (Parque da Cidade)
(12) 3924-7318 –
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